joana
terça-feira, 25 de dezembro de 20076:34 AM
tem uma coisa presa em meu coração
como um bloco de mármore que diz ao escultor: me gaste! faça sair daqui um alazão. a poesia do meu coração agita pede para ser polida explode desajeitadas letras cospe verso em falsa lida a poesia minha arrisca e se sabe fajuta mas não se satisfaz: ela quer que eu a esculpa mais penso que sempre haverá um retoque por fazer: uma nova linha na crina palavra melhor pra escolher e enquanto não tenho obra-prima penso o que meu pai acharia dessa eterna inacabada escultura se em meu poema pousasse seus olhos julgaria ser ele à sua altura? |
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