joana
sexta-feira, 18 de maio de 20078:20 PM
acredite no que eu digo:
hoje eu vi deitado um cachorro colorido! estava manchado de roxo parecia de violeta, que a tia passava nas perebas dos frouxos eu me lembro dele, mas ele não me reconheceu. será que um caminhão atropelou? será que ele morreu? o cachorro, que na verdade é cadela (outro dia eu vi as tetas dela) tava abandonado na rua do morro e nem sequer pedia socorro. que pena! mas só pensei e segui adiante. sei que não fiz nada, fui apenas alguém pensando sobre um vira-lata-ninguém que fenecia colorido num instante. |
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7:54 PM
pra regi
que loucuras ela inventa! agora mesmo foi comer abacate com pimenta |
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6:06 PM
mini poema de alguma bêbada:
me perguntam o porquê da cachaça aprendi com o velho buk sem ela a vida não tem graça ou o porquê da bebida, é que a vida ganha cores quando estou entorpecida |
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1:15 PM
abusa
voce pode tudo enquanto é musa |
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1:15 PM
fiquei enciumada
eu abrindo meu coração ele pensando na amada |
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12:33 PM
pra maira, que cortou o cabelo e ficou linda
os santos mirins da beleza de salão (guardiões de moças que tremem ao ver aquele cabra de tesoura em riste, qual faca amolada na mão) se juntaram pra fazer traquinagem com essa menina que, charmosa ("cabelo cresce, não te esqueces" - ela me diz, mentirosa) declara à toda: cabelo é bobagem. foi um dia, quem diria numa piscadela dela pro espelho que assanhou o anjo metedor de bedelho. esse contou à cambada tal deixa. juntos, saíram pra aprontar todas: “vamos deixar aquelas madeixas igual um monte de algas doidas” cada qual, de dez dedos munidos e em cada dedo uma mágica diferente. um transformava o cabelo em serpente, o outro tingia os pêlos nas cores do arco-íris mais belo e saliente. o resultado eu falo: cabelo cortado no talo. curtinho pra não atrapalhar passista no picadeiro, ela é circense equilibrista muda o cabelo, mas o encanto, ah, esse permanece... intacto! |
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