joana
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9:47 AM
eu vejo um deserto.
de certo que se amasse avistava um abismo. cismo, entretanto, ainda nem te conheço. o preço é o tempo que nem conto e espero - sem esmero porque você demora. chora a moça do meu livro e eu penso que podia ser eu. meu deserto tem o ouro dos tigres, eufrates e capibaribes que eu guardo sob as pálpebras e tu talvez nem saibas. caiba, talvez, numa caixa de sapatos - mísero enquanto te idealizo. realizo em um sonho medonho demais para ser lido, seu bandido. Marcadores: d |
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